Edison Lobão e Helenilson Pontes durante o encontro. Foto: Carlos Silva/Ag. Pará |
Alagamento de propriedades rurais e urbanas, casas, áreas produtivas e até cidades. Perdas de laços comunitários, separação de comunidades e famílias, destruição de igrejas, capelas e inundação de locais sagrados para comunidades indígenas e tradicionais são alguns desses impactos preocupantes que levaram o vice-governador do Pará, Helenilson Pontes, a uma audiência com o ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, nesta segunda-feira, 7. O vice-governador é coordenador do Grupo de Trabalho de Belo Monte (GTBM), criado pelo Governo do Estado para acompanhar todo o processo de licenciamento e construção da obra.
Além do vice-governador, participaram da reunião o presidente da OAB/PA, Jarbas Vasconcelos; o presidente da Comissão de Meio Ambiente da Ordem, José Carlos Lima; Cínthia Portilho, assessora jurídica da OAB e Mauro Sales, representante dos conselheiros da Ordem. Pelo Ministério das Minas e Energia, além do ministro, participaram o chefe de gabinete, José Coimbra, e a consultora jurídica do MME, Ticiana Freitas.
Na reunião, o vice-governador e o presidente da OAB/PA manifestaram preocupação quanto ao cumprimento dos tópicos de um documento com cerca de 40 condições básicas para que a população da região do Rio Xingu, onde será construída a usina, não seja afetada negativamente pelo projeto, ao mesmo tempo em que obtenha ganhos sociais com o empreendimento.
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