Racha no PT pode atrapalhar ida de Padilha para a Saúde

Com o título acima no blog do Noblat:

O racha ocorrido na bancada do PT com a disputa pela presidência da Câmara pode gerar uma reviravolta na composição dos ministérios do governo Dilma. No início da noite de ontem (14), depois de idas e vindas, o deputado Marco Maia (PT-RS) conseguiu derrotar o atual líder do governo, Cândido Vaccarezza (PT-SP), e foi indicado pela bancada para presidir a Câmara no biênio 2011-2012.

A decisão não chegou ir a voto, mas nos cálculos dos deputados se ocorresse, a vitória seria “bem apertada”.
Diante desse cenário turbulento dentro do próprio partido, Alexandre Padilha(foto) pode ter que desistir da ideia de assumir o Ministério da Saúde para permanecer no comando da Secretaria de Relações Institucionais.

O anúncio oficial para qual ministério Padilha será indicado deve ser feito na próxima segunda-feira (20).
Permanecendo o mal-estar dentro da bancada, Padilha deve permanecer na Secretaria com a missão de tentar apagar os focos de descontentamento que se manterão dentro do partido no início do governo Dilma.

“Estava caminhando para lá [Ministério da Saúde] do que para cá [Relações Institucionais]. Agora vamos ter de aguardar”, disse ao blog um integrante do governo próximo de Padilha.

Por outro lado, caso Padilha seja confirmado no Ministério da Saúde, o deputado Luiz Sérgio (PT-RJ) é o mais cotado para assumir a Secretaria.
Além do destino dos dois, Dilma deve fechar nos próximos dias os nomes do PSB que integrarão o governo a partir de janeiro.

A presidente eleita deve conversar com o deputado Ciro Gomes no dia de hoje para acertarem a ida dele para um dos ministérios.

Quanto a uma possível ida de Ciro para a Saúde, segundo interlocutores do deputado, essa hipótese está descartada.

Ciro pode ficar com o ministério de Portos que será “turbinado” com a incorporação dos aeroportos. Com a realização da Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016, o ministério ganha em importância.

Em contrapartida, o ministério de Integração ficaria com o ex-deputado Fernando Bezerra Coelho, apadrinhado pelo governador de Pernambuco e presidente do PSB, Eduardo Campos.

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