Pesquisas e o fator religiosidade na eleição

As pesquisas eleitorais mais uma vez mostraram que não são fontes muito confiáveis. Elas apontavam a vitória de Simão Jatene no primeiro turno aqui no estado e haverá segundo turno. O mesmo aconteceu com José Serra e Dilma Rousseff no cenário nacional. Pesquisas diziam que a candidata petista seria um fenômeno de votos, o que não aconteceu. A eleição para presidente também terá segundo turno.

Mas, nesta eleição, aconteceu algo impossivel de ser sentido imediatamente pelas pesquisas: o fator religiosidade moveu montanhas.

Os evangélicos fizeram um pacto de última hora e pregaram, de culto em culto em todo o país, o voto em Marina Silva, o mesmo que era de Dilma.

Os próprios evangélicos dizem que Marina só não foi ao segundo turno porque Silas Malafaia bandeou para o lado de José Serra e o bispo Edir Macêdo caiu nos braços de Dilma. Do contrário, acreditam eles, conseguiriam a maior virada da história da política brasileira.

Essa informação nos faz entender o discurso, emaranhado e sem pé nem cabeça, que os cientistas políticos estão utilizando para tentar explicar o segundo turno. Alguns já desistiram e criaram o 'fenômeno Marina'.

O certo é que essa eleição está passando por dentro das igrejas.

E já que 'nem Jesus Cristo' tira essa eleição de Dilma Rousseff, eu acho melhor José Serra apelar para uma instância superior, ou seja: Deus.

Comentários

Alê disse…
Esse povo q faz essas pesquisas eleitorais, precisa variar seu quadro de funcionários e contratar sacristãos e obreiros pra coletar dados mais precisos pro segundo turno!!