Promotor pede intervenção estadual em Prainha

Representante do Ministério Público quer também bloqueio dos bens de Joaquim Nunes.

O Ministério Público de Prainha, por meio do promotor de justiça Danyllo Pompeu Colares, manifestou-se ao juízo local com relação ao não cumprimento da medida que determina o pagamento dos salários atrasados do funcionalismo público municipal, concedida em ação civil pública de autoria do MP, contra o prefeito Joaquim Vieira Nunes. Caso permaneça a desobediência, o promotor pede a intervenção estadual no município.

O promotor de justiça pede que a ordem seja cumprida, e que seja determinado, além do pagamento da multa diária de R$500 por dia de descumprimento, o aumento desse valor para a quantia de R$5 mil diários. Pede ainda que seja feito “o bloqueio dos bens pessoais do prefeito, de forma que seja garantido o pagamento dos salários do funcionalismo público”.

O MP pede ainda, caso permaneça a situação de descumprimento da ordem judicial, que seja determinada a intervenção estadual em Prainha, conforme diz a Constituição Federal.

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Nota do blog:
Quem acompanha a história do município de Prainha, contada aqui neste blog, já esperava essa notícia. O promotor, o que pode se considerar muito raro no Brasil, fez a sua parte, mas deve esbarrar na pessoa do juiz que até agora nada fez para impedir a pilhagem descarada dos cofres públicos naquela cidade, onde reinam a violência e a prostituição infantil.
Em qualquer país sério uma atitude dessas seria notícia nacional, pois mostra o desespero de um operador do direito de se fazer cumprir a lei. O Promotor já cansado de gritar aos surdos e já sem forças de castigar o gestor daquela cidade pede que o estado intervenha para cessar o caos que impera em Prainha.

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