Disputa eleitoral regada a sangue em Prainha

Violência - Muito sangue vai rolar na disputa eleitoral em Prainha

O poster estima que até o dia 5 de outubro ocorram pelo menos três mortes no município de Prainha, devido ao acirrado processo de disputa eleitoral que está em andamento na cidade.

Os ânimos da disputa política se acirraram e ontem um homem de pré-nome Ivan quase foi morto por um grupo de pessoas. Ele levou várias pauladas na cabeça e teve seu rosto todo deformado em conseqüência da surra.

Até a mulher do candidato a vice-prefeito Adamor (PT) já levou algumas bordoadas de integrantes do grupo político capitaneado pela dinastia Hage, que governa a cidade há mais de vinte anos.

O grupo ligado à candidatura de Patrícia Hage, que concorre à prefeitura pelo PR, usa do poder econômico para intimidar os simpatizantes ao seu opositor, Sérgio Pingarilho (PMDB).

A miséria e a violência que tomaram conta da cidade durante os 20 anos do Império da família Hage parece que desgastaram a candidatura de Patrícia, que corre o risco de perder as eleições. O desespero leva a utilização de todos os métodos possíveis para evitar essa derrota.

No domingo, partidários de Sérgio Pingarilho foram agredidos quando vinham de uma fazenda distante da cidade. Um carro fechou a estrada e várias pessoas surgiram do meio do mato e passaram a agredir o comboio do candidato do PMDB. O confronto foi inevitável. Houve até disparos de arma de fogo, mas ninguém ficou ferido.

A Polícia é acusada de ser partidária ao grupo da família Hage. O juiz da cidade, para variar, nada faz para conter os ânimos. A promotora de justiça é a única pessoa que tenta ajudar a tirar a cidade do buraco, mas suas dezenas de ações civis públicas movidas contra a atual administração de Joaquim Nunes, tentáculo dos Hage, passam despercebidas pela mesa do juiz daquela comarca.

Comentários