Ministra minimiza divergências sobre concessões de licenças ambientais do PAC

A ministra da Casa Civil, Dilma Roussef, minimizou nesta segunda-feira (7) as divergências dentro do governo sobre a concessão de licenças ambientais pelo Ministério do Meio Ambiente para as obras que integram o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), em especial as hidrelétricas do rio Madeira. Dilma disse que o governo discute soluções técnicas para a concessão das licenças, sem qualquer influência política sobre a área ambiental."Eu não considero que tenhamos proposto a busca de soluções políticas. A questão ambiental é técnica e energética. Não existe uma escolha de Sofia e sim uma discussão concreta", afirmou.

A ministra ficou irritada ao ser questionada sobre o "selo" que concederia ao Ministério do Meio Ambiente no que diz respeito às concessões das licenças ambientais. O governo federal criou selos de três cores (verde, amarelo e vermelho) para as obras do PAC.

Cada obra recebeu um selo de acordo com o risco para a sua viabilidade o seu cronograma de implantação. As vermelhas são as de maior risco, seguidas pelas amarelas e as verdes, avaliadas pelo governo com o cronograma em dia e riscos administráveis.

"Não cabe a mim dar carimbo a área nenhuma do governo. Eu não me disponho a julgar nenhum dos meus pares. Não acho isso eticamente correto, nem que isso se reflita em algo republicano. O PAC não é algo que compete a uma área ou outra", afirmou.

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