Nem Almir Gabriel, nem Simão Jatene.
“O Governo do Estado do Pará pede desculpas ao povo do Pará”. Foi assim que a governadora Ana Júlia Carepa começou, onze anos depois, a retratação em nome do governo, aos trabalhadores rurais sem terra, pela morte dos 19 integrantes do MST, no dia 17 de abril de 1996, em Eldorado dos Carajás. Com a voz embargada, Ana Júlia disse que "hoje (terça-feira, 17) é um momento de muita emoção para mim, por poder estar aqui como governadora eleita pelo meu povo".
As declarações da governadora foram feitas durante a celebração ecumênica e ato público que marcaram os onze anos do que ficou conhecido mundialmente como o "Massacre de Eldorado do Carajás", quando 19 sem terra foram mortos pela Polícia Militar. A solenidade contou com a presença do presidente nacional do Incra, Rolf Hackbbart, secretários de Estado, deputados estaduais, prefeitos e vereadores da região, e lideranças de trabalhadores rurais. O frei Henry des Roziers, da Comissão Pastoral da Terra, também estava presente.
A governadora anunciou o apoio à agricultura familiar, o início do Planejamento Territorial Participativo (PTP), a revisão da análise dos danos morais e físicos sofridos pelas vítimas do massacre e o envio de Projeto de Lei para a Assembléia Legislativa definindo valores para a pensão dos familiares das vítimas.
Outro anúncio feito pela governadora foi o convênio assinado com a prefeitura de Eldorado dos Carajás para a construção da escola "Oziel Alves Pereira", no assentamento 17 de Abril. O superindente do Incra, Rolf Hackbbart anunciou também o assentamento de famílias de sem terra nas áreas das fazendas Peruana, Rio Vermelho e Cabaceiras.
Em seu pronunciamento, o frei Henry dês Roziers disse que era "muito bonito e difícil o gesto da chefe de Estado, em reconhecer um erro que levou à morte tantas pessoas".
No final da manhã, a governadora recebeu o título de "Cidadã Eldoradense", concedido pela Câmara Municipal de Eldorado do Carajás. "Vou dar uma boa notícia, no segundo semestre estaremos inaugurando a Feira do Produtor", anunciou Ana Júlia, na ocasião.
As declarações da governadora foram feitas durante a celebração ecumênica e ato público que marcaram os onze anos do que ficou conhecido mundialmente como o "Massacre de Eldorado do Carajás", quando 19 sem terra foram mortos pela Polícia Militar. A solenidade contou com a presença do presidente nacional do Incra, Rolf Hackbbart, secretários de Estado, deputados estaduais, prefeitos e vereadores da região, e lideranças de trabalhadores rurais. O frei Henry des Roziers, da Comissão Pastoral da Terra, também estava presente.
A governadora anunciou o apoio à agricultura familiar, o início do Planejamento Territorial Participativo (PTP), a revisão da análise dos danos morais e físicos sofridos pelas vítimas do massacre e o envio de Projeto de Lei para a Assembléia Legislativa definindo valores para a pensão dos familiares das vítimas.
Outro anúncio feito pela governadora foi o convênio assinado com a prefeitura de Eldorado dos Carajás para a construção da escola "Oziel Alves Pereira", no assentamento 17 de Abril. O superindente do Incra, Rolf Hackbbart anunciou também o assentamento de famílias de sem terra nas áreas das fazendas Peruana, Rio Vermelho e Cabaceiras.
Em seu pronunciamento, o frei Henry dês Roziers disse que era "muito bonito e difícil o gesto da chefe de Estado, em reconhecer um erro que levou à morte tantas pessoas".
No final da manhã, a governadora recebeu o título de "Cidadã Eldoradense", concedido pela Câmara Municipal de Eldorado do Carajás. "Vou dar uma boa notícia, no segundo semestre estaremos inaugurando a Feira do Produtor", anunciou Ana Júlia, na ocasião.
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