Servidores federais elegem diretoria de Sindicato

Mais de seis mil servidores públicos federais devem ir às urnas na próxima segunda-feira, 20, para eleger a nova diretoria e o Conselho Fiscal de uma das maiores entidades sindicais do Estado, o Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Federal no Pará (Sintsep/PA). A votação acontecerá em 37 municípios paraenses, das 8 às 18 horas, e noventa urnas estarão disponíveis para que a categoria escolha a nova direção da entidade.

Para votar, os servidores filiados à entidade devem comparecer às urnas portando um documento de identificação oficial com foto. As urnas serão afixadas nos próprios órgãos federais e apenas os funcionários aposentados da Região Metropolitana de Belém (RMB) irão votar na sede do Sindicato. “Nossa orientação é que seja uma eleição tranqüila, transparente e democrática e que os filiados compareçam às urnas”, afirma o presidente da Comissão Eleitoral, João Santiago.

Duas chapas concorrem nestas eleições. A Chapa 1 “Avançar na Mudança”, conta com o apoio do atual coordenador-geral do Sintsep/PA, Cedício de Vasconcellos, e é liderada pela servidora da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), Neide Solimões, e pelo funcionário aposentado da Delegacia Federal de Agricultura (DFA), Aguinaldo Barbosa. A Chapa 2 “Autonomia e Independência” é representada pelo ex-coordenador geral da entidade, Antônio Carlos de Azevedo, e tem à frente o servidor do Centro Federal de Educação Teconlógica (Cefet), Job dos Anjos, e a funcionária da Funasa, Maria de Lurdes Camarinha.

O apoio às ações do governo Lula é a principal diferença entre as duas chapas. Enquanto a Chapa 1 defende um sindicato autônomo e de oposição ao Executivo federal, a Chapa 2 propõe uma relação de diálogo e de confiança com o presidente Lula. As duas chapas avaliam que as eleições será bastante disputada.

A apuração dos votos será automaticamente após o encerramento da votação. “Queremos evitar qualquer atropelo, para que não se repita o que aconteceu nas últimas eleições, quando a apuração demorou quase 30 dias”, revela João Santiago. A expectativa é que, neste ano, a apuração demore, no máximo, cinco dias.
(Por Max Costa e Luana de Oliveira)

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