Hamas imporá Lei Islâmica contra consumo de álcool e adultério

EFE
Gaza, 22 fev (EFE).-
O Parlamento palestino, dominado pelo Hamas, realizará uma islamização das leis locais, sobretudo no referente às punições por consumo de álcool e adultério, segundo declarações de um deputado desse movimento publicadas hoje pelo jornal palestino "Al Ayam".Em declarações a "Al Ayam", o deputado do Hamas Ahmed Abu Halbiya disse que "os deputados do movimento darão muita importância a uma revisão das leis atuais e a criação de outras novas, principalmente as penais, de acordo com os preceitos da Lei Islâmica" ou sharia.Trata-se da modificação de um projeto de lei que foi rejeitado pelo antigo Parlamento em sua primeira leitura, que decretava castigos com base na Lei Islâmica para aqueles que mantiverem relações sexuais fora do casamento, beberem álcool, roubarem e cometerem homicídio.Abu Halbiya, professor de ensinamentos do profeta Maomé na universidade Islâmica de Gaza, afirmou que a Lei Islâmica está na Lei Básica palestina como uma fonte básica de legislação."O movimento islâmico utilizou o lema 'o Islã é a solução' e isso deve refletir nas próximas leis", argumentou.O código penal palestino atual provém do imposto pelo Mandato Britânico em 1936 e depois pela Jordânia antes de 1967.O Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) tirou o movimento nacionalista do Fatah do controle do Parlamento palestino após ganhar as eleições de 25 de janeiro. EFE pdp ca

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