O verdadeiro porquê da ditadura Global pelo “Sim”


Por Alailson Muniz
Alailsonche@yahoo.com.br
Todos nós sabíamos que não foi por acaso que a Rede Globo de Televisão obrigou seus artistas a se pronunciarem na campanha do referendo defendendo o voto no Sim. A emissora usa espaços de todos os seus programas e jornais, coisa que a outra frente não tem, sendo portanto desigual a campanha, e evitou publicar reportagens que indiquem crimes praticados por bandidos. O objetivo é transparecer que a maioria dos disparos é feito por armas roubadas de pais de famílias que compram para se defender. Eis o que vamos decidir e a favor de quem.
Notem que se verificado o Estatuto do Desarmamento, vamos perceber que a questão de porte de arma continua do mesmo jeito, não mudará nada. O que somente será afetado é a comercialização de armas e munição, sendo proibida pelo referendo se o Sim vencer.
Algumas considerações devem ser feita para se entender o fulcro do problema. A legislação internacional dispõe que um país só pode vender um produto para outro país, se a comercialização desse produto for permitida no país exportador. Não podemos exportar cocaína, por exemplo, porque é proibida sua comercialização aqui dentro. Mas podemos exportar cachaça que é droga, mas sua comercialização não é proibida.
Até aí tudo bem. Se o Sim vencer, e a Globo está se esforçando ao máximo para isso, a proibição será referendada. Então, não poderemos mais exportar armas e munições. Ocorre que o Brasil possui tecnologia avançada na área e têm fabricado uma das melhores armas de baixo calibre do mercado. Os exércitos de quase todo o mundo utilizam armas brasileiras. Mais de 99% da produção de armas brasileiras é voltada para exportação e 90% das exportações de armas do Brasil vão para os Estados Unidos. Isso representa 20% do mercado americano.
Estamos incomodando o Tio Sam. Assim como tudo em que somos os maiores eles tratam de algum jeito acabar com o nosso desenvolvimento, financiando golpes militares e campanhas presidenciais, modificando nosso ordenamento jurídico, instalando planos econômicos que causam dependência e nos obrigando a fazer empréstimos desnecessários junto ao FMI através dos presidentes que eles elegem com a ajuda da Globo.
Adivinha quem vai abocanhar a fatia de mercado deixada pelo Brasil? Os Estados Unidos, e no plano internacional já está tudo articulado.
Aí você me pergunta o que a Globo ganha com isso? Pois bem. A informação veio de dentro do próprio Projac. A Rede Globo em parceria com a Glock, uma fabricante austríaca de pistolas semi-automáticas, prepara-se para instalar no Brasil a maior Empresa de Segurança Privada do País. A Glock funcionará em Campinas, São Paulo, em espaço cedido pela Globo.
A Glock é a maior rival da Taurus, fábrica gaúcha de armas de fogo. Entendem? Uma fábrica de armas estrangeira se instalando no Brasil em plena Campanha do Desarmamento.
A Rede Globo fabrica insegurança em sua programação, para vender segurança. Com a segurança pública falida, o cidadão brasileiro, que não vai poder portar uma arma, terá de contratar segurança particular. Calcula-se que o referendo abrirá um mercado inicial de mais de R$ 100 milhões por ano. Matará dois coelhos com um tiro só. Eis a verdade.

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